Hoje em dia, muita gente percebeu que trabalhar com apps para mobile é uma grande oportunidade de mercado. Mas, como começar sem saber qual é a linguagem para aplicativos mais atual do mercado? Sendo assim, nesse texto você confere mais sobre o assunto.
Esse tipo de conhecimento é necessário visto que o mercado de apps apenas cresce. Em geral, as empresas começaram a utilizar muitos aplicativos como forma de principal meio de comunicação com clientes. É por isso que a área precisa de cada vez mais programadores.
Porém, ainda é preciso ter alguns conhecimentos para realizar essa tarefa. Isso porque existem algumas linguagens de programação que funcionam melhor para os apps. Além disso, é preciso contar com um projeto de execução bem montado e detalhado. Isso evita eventuais erros no desenvolvimento.
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Primeiramente, você deve realizar o download do Android Studio se pretende atuar como desenvolvedor de apps. Isso porque ele é um software IDE (Integrated Development Environment) e vem em um pacote junto com o Android SDK.
Esse programa funciona como uma caixa de ferramentas, um conjunto de itens que busca facilitar o trabalho do desenvolvedor de aplicativos. Além disso, o site oficial do app conta com treinamentos e tutoriais sobre como melhorar seu desenvolvimento, documentos do Google e mais.
Então, com o Android Studio baixado e dominado, é hora de conhecer qual é a melhor linguagem para aplicativos. Mas, antes você confere algumas dicas sobre o desenvolvimento para as plataformas Android e iOS.
Antes de conhecer a melhor linguagem para aplicativos do mercado, é preciso entender sobre o desenvolvimento de aplicativos mobile. Então, quando se debate as abordagens de construção de apps nativos, será necessário manter um código base por cada plataforma: Android e iOS.
Esse código deve ser proporcional ao que as plataformas precisam aguentar para rodar o app. Em geral, é preciso programar tanto para o Android quanto para o iOS, porém sem precisar dos recursos da linguagem nativa.
Atualmente, existem algumas ferramentas que deixam o desenvolvedor escrever em uma linguagem e depois direciona o código para as plataformas. Sendo assim, quem ainda não possui familiaridade para mexer com Java o Swift, mas entende de C# ou Web, pode aproveitar suas habilidades.
Para tanto, existem empresas de código aberto, ou ainda a comunidade, que desenvolvem frameworks específicos para o desenvolvimento de apps para mobile. Então, os frameworks contam com ecossistemas próprios de ferramentas e recursos, facilitando o uso por quem ainda não é familiarizado.
Um bom exemplo é a caixa de ferramentas do Xamarin, em C#. Ela é voltada para ser utilizada com o Microsoft Visual Studio. Já o Apache Cordova, por exemplo, conta com uso voltado para a web, com VSCode.
Mas, mesmo assim, ainda é preciso que o programador possua as ferramentas para desenvolvimento Android e iOS instaladas. Isso porque as ferramentas multiplataforma devem utilizar os SDKs nativos e pacotes adicionais.
Em geral, os frameworks ainda contam com simuladores próprios. Porém, eles costumam utilizar essa ferramenta dos ambientes fundamentais de desenvolvimento nativo para iOS e Android.
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Com essas informações absorvidas, você já pode começar a conhecer quais tipos de linguagem para aplicativos existem no mercado. Em geral, algumas são mais utilizadas do que as outras, mas é possível trabalhar com todas elas, se você preferir.
Você provavelmente já ouviu falar no Java, mesmo sem ser da área de programação. Isso porque essa linguagem está em todo lugar, e é vista como a oficial para se desenvolver para o Android. Além disso, o Java possui suporte do Android Studio.
Sendo assim, o Java é a linguagem para aplicativos padrão desde que o Android foi inserido no mercado, em 2008. Ela foi criada pela Sun Microsystems, ainda em 1995. Atualmente, o Java é de propriedade da Oracle.
Por ser muito conhecida e bastante popular com linguagem pura orientada a objetos, ela rapidamente passou a ser adotada pelos desenvolvedores Android. A compilação do Java ocorre em Bytecode, que é interpretado segundo o tempo de execução da Java Virtual Machine, ou JVM, no sistema operacional.
Sendo assim, é possível desenvolver os apps mobile em Java e programá-los no Android SDK. Porém, nem todo mundo é fã do Java. Isso porque os críticos da linguagem apontam o grande uso de códigos “boilerplate” para tarefas simples poderem ser executadas.
Além disso, acreditam que alguns conceitos, como as exceções, são muito difíceis de serem compreendidos. Mesmo assim, o Java segue como a linguagem para aplicativos mais utilizada em todo o mundo.
Depois do Java, a linguagem de programação mais utilizada para o Android é o Kotlin. Isso porque ele funciona de forma bem parecida com o Java, mas de forma facilitada. Assim fica mais fácil de realmente entender o que está sendo desenvolvido.
A junção das funcionalidades com a facilidade fez com que o Kotlin, mesmo recente, já seja uma linguagem para aplicativos muito famosa. Dessa forma, após 2019, ele passou a ser o preferido para desenvolvimento de apps para Android.
Desde 2017 que o Google oferece suporte ao Kotlin como linguagem alternativa de alto desempenho para desenvolvimento Android. Além disso, o Kotlin pode utilizar as bibliotecas do Java, e também funciona de forma interoperável com ele.
Ou seja, no geral, é possível perceber que o Kotlin é uma linguagem de programação mais organizada do que o Java, mas semelhante. Sendo assim, se você já conhece o Java e quer aprender Kotlin, a curva de aprendizado será simples.
Já para a execução do sistema, o Kotlin compila para Bytecode Java.
Além das duas principais linguagens do mercado, existem outras que também podem ser utilizadas. Entre elas, está o C ou C++. Essa linguagem para aplicativos também é suportada pelo Android Studio, em junção ao Java NDK.
Com isso, é possível decodificar de forma nativa, facilitando a programação para jogos, por exemplo. Entretanto, o C++ costuma ser muito mais complicado para os iniciantes na área.
Essa é uma linguagem de programação muito conhecida como o motor para jogos mobile. Isso porque a Unity oferece renderização em gráficos 3D. Além disso, a plataforma também conta com cálculos físicos integrados.
A Unity é uma ferramenta open source e possui uma acessibilidade bem alta, segundo o mercado, para se criar jogos do zero. Outro detalhe interessante, é que ela também conta com um forte apoio dos desenvolvedores e da comunidade open source.
Por fim, é possível utilizar a linguagem para aplicativos conhecida como BASIC. Como o próprio nome já indica, essa plataforma é uma ferramenta de nicho, mas de uso facilitado e até incrivelmente poderoso.